terça-feira, 29 de setembro de 2009

AAAAAAAATCHHHHIIIIMMMMMMM!!!

Atchim! Me sinto anãozinho de Branca de Neve. Nunca consigo lembrar o nome dos sete. Tem o gripado ali, o zangado, o mestre, o feliz, tem o Dunga, o Romário, sempre falta um. Sete as maravilhas do mundo, as notas musicais. Tom, grandiloquente, depois do sambinha de uma só, abusa três notas na abertura das águas de março, mi-mi-mi, ré, dó-dó. Vou, no máximo, de a barquinha ligeirinha voga voga sem parar. Se bem que manjo direitinho Rita Hayworth catando as notas nos musicais da Columbia. O caso com a crooner daquela boate no Leme conta? Do meu canto, vou contando espirros: ATCHIM! Dó sustenido. Uma vez, ontem se bem me lembro, ergui-me na madrugada do anti-higiênico e lúcido estado de gripe e, heróico, adentrei o dia, o sol, diante do magnífico melodrama de Hitchcock, em que Bernard Herrmann grita o tempo todo para chamar a atenção que não lhe cabe: o homem errado sou eu! sou eu! Onde é que tem um lenço nesta casa?

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