terça-feira, 26 de julho de 2011

AONDE OS ANUS ME TRAZEM

Penso em mandar à mocinha flores frescas. Tardes pedem cor, que o verão lhes subtrai. Sol nenhum tinge roupa com rendinha estendida na cordinha. O dia vai, a tarde cai. Na casa há o alarde dos pirralhos confundido à calma que a rotina traz. Resolvo não mandar à mocinha flor alguma, mas uma ode ao l-e-n-t-o dia-a-dia na roça, que em verdade mo digo não só dela, é também meu, é teu, cúmplice leitor, é de Casemiro de Abreu.