sábado, 23 de abril de 2011

UHLÁLÁ TRÉBIÁN I CAN I CAN

Durmo tarde, acordo cedo. Vida não é para amadores. Conosco ninguém podemos. Uma flanelinha para lustrar o bronze da taça. O joelho avariado, a frieira nos dois pés. Afinal, craque é craque: como vem eu chuto. Só no sambinha, miudinho, um substantivo próprio na boca do Vinícius. Dá tempo de tudo e ainda de se esbaldar nos acréscimos. As olheiras baças por testemunha - ali, junto do rim esquerdo, a passo e meio da bandeirinha. Alguém da arquibancada te chama de belo-lugosi. Enfim, definido pelo próximo quarto do dia. O sol trota ao meiodia. Ó surpresa! Ó palor! Ó pranto! Ester, Fabíola, Marieta. Tereza longe feito a madrugada. Na repartição, o mundo. Em tudo oposto ao mundo de Maysa. Na repartição só o que cai é o feriado certinho no dia em que está marcado para as mulheres de lá te apunhalarem por quarenta e cinco minutos e duas notas de cem.

domingo, 3 de abril de 2011