quinta-feira, 8 de outubro de 2009


Bandeira que me inspira e alastra: beijo pouco, o falo basta. Absorvo, feito mingau, o ódio ao intelectual - comerciante profissional de idéias de 2ª mão. Acendo vela a Hayek como Antoine Doinel a Balzac. Anoto mentalmente, o poeta finge e mente. Saio de dentro da ruiva, do quarto, não deixo gosto, nem cheiro, só pouco de dinheiro. O dia penetra no outro, obsceno, desnecessário. No café duas damas tagarelam. Passantes passam, bacantes bacam. Refaço na memória o plano de matar o presidente: mas que livros trocar pelas garrafas de cana?

Nenhum comentário:

Postar um comentário