terça-feira, 20 de outubro de 2009

Sobre Laços e Cultos

O que tem vida escorre. Pago a ela para ver a cicatriz. Casa de paixões banais. Oxímoro, nenhuma paixão é banal. Traço círculo e assimétricos geometrismos nele inscritos. A manhã em brasa. Cabe apenas atear fogo à barroca paisagem que os olhos dissimulam. Fetiches no quaradouro. Barba, cabelo, bigode. Quéops, Quéfren, Miquerinos. Antígona, Édipo, Electra. Jus civile, Jus gentium, Jus naturale. Líberté, Igualité, Fraternité. Groucho, Harpo, Chico. Três notas depois, ao sol, o dia de tododia se refaz no mesmo passo contido onde se brinda a rotina.

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